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Oficina de Poesia de Luta


Oficina de leitura e escrita de poesia de luta (online)

Poemas que no povo se fazem maduros, como o sol na garganta do futuro, afirmou certo Gullar; poesias dos que sabem que nem só de poesia vive o poeta, que há o fim do mês, como nos alertava Solano Trindade; poesia dos que defendem que a vida é a mais alta poesia, como provocava Otto Castillo; poesia que não é feita só de palavras, como cutucava Dalton; poesia que crava pés no chão pra abrir, no olhar, horizontes; poesia contraditória: sim dentro do não; poesia pros que precisam se enternecer, sem perder a dureza, jamais; poesia sem classe, mas classuda: Poesias de luta! Sim, camaradas, há lugar para os poetas na barricada! Assumam suas armas, engatilhem suas palavras e embarquem conosco nesta “Oficina de leitura e escrita de poesia de luta”, que o verso se malha a quente e coletivamente.


Importante: Esta oficina é restrita aos militantes do PCB e dos coletivos e organismos vinculados ao partido.


Turma I – para quem está começando a escrever (Online Via Zoom)

Vagas: 30

Mediador: Thiago Cervan

Quando: Terças das 19h30 às 21h30

Duração: 6 encontros semanais


Formulário de inscrição da turma I: https://forms.gle/HNASkr2GnYPp6XyAA


Turma II – para quem quer escrever mais e melhor (Online Via Zoom)

Vagas: 30

Mediador: Jeff Vasques

Quando: Quintas das 19h30 às 21h30

Duração: 6 encontros semanais


Formulário de inscrição da turma II: https://forms.gle/zYGWhxRPWrCoYAKaA


Maiores informações: oficinapoesiadeluta@gmail.com


Programa geral

Todos os encontros contarão com 3 momentos: leitura e debate de poemas produzidos pelos participantes (30%); a leitura e debate de poemas de luta da América Latina selecionados pelos mediadores (50%); debate teórico acerca da poesia/arte de luta (20%). Será criado um grupo no google classroom pra cada turma onde os poemas produzidos serão compartilhados e comentados (pelos mediadores e outros participantes que desejarem). Sempre ao final dos encontros será passada uma proposta de produção poética. Abaixo segue a estrutura geral dos encontros:


Encontro 1: Função da poesia – poesia de luta

Qual o papel da arte/poesia no mundo em que vivemos?


Encontro 2: Poesia de luta em seu momento de negação

A poesia de luta como denúncia, testemunho de barbáries, negação da ordem burguesa.


Encontro 3: Poesia de luta em seu momento de questionamento

A poesia de luta como reflexão e questionamento acerca da ordem estabelecida.


Encontro 4: Poesia de luta em seu momento de afirmação

A poesia de luta como afirmação de uma nova ordem, de novos valores, como canto a seus mártires, como clamor que congrega e ergue bandeiras.


Encontro 5: Proposta de intervenção poética coletiva I

Definição de uma pauta de luta ou evento da conjuntura para ser foco de uma intervenção poética coletiva, dividindo frentes de abordagem e de trabalho.


Encontro 6: Proposta de intervenção poética coletiva II

Organização do produto da intervenção poética e da intervenção em si; debate sobre o artista como produtor/organizador.


Sarau virtual de fechamento



Sobre os mediadores:


Jeff Vasques é militante da célula de educação e cultura do PCB-Campinas, é poeta de luta com 5 livros de poesia publicados. Vem há mais de uma década investigando, traduzindo e divulgando a poesia de luta da América Latina, sendo o organizador e tradutor da primeira versão da Antologia de Poesias de Luta da América Latina (trabalho único em língua portuguesa). É um dos fundadores do coletivo Trunca (www.trunca.org), que vem realizando tradução e divulgação de poesia de luta das Américas, assim como lançando poetas de luta contemporâneos. Ministra oficinas e cursos de escrita, poesia e poesia de luta.


Thiago Cervan é militante do PCB e do Coletivo Negro Minervino de Oliveira. Também é educador popular, poeta e integrante do Coletivo Trunca (que pesquisa, traduz e publica a poesia de luta latinoamericana). Publicou três volumes de poemas, entre eles "Não existem rotas conciliatórias de fuga", publicado pela Editora Urutau, em 2016. Ministrou oficinas de poesia na Escola Nacional Florestan Fernandes, na Casa das Rosas, em diversos festivais de arte e literatura e em unidades do Sesc.

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