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Mal abro
MAL ABRO
os olhos
a morte
me diz
“não me esqueça…”
sonolento
e irritado
pego a caneta
e cravo
às suas costas
– qual flor ou bandeira –
este poema.
Já bem acordado,
saboreio o café
e o fato
de que
meu pavão cravado
de insolências
espreita.
(poesia de Jeff Vasques em "És fardo ou farda")
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